Cárie
A cárie dental é uma doença muito antiga com pelo menos 500.000 anos de idade. Definida como uma doença transmissível e infecciosa, ela foi detectada em todos os povos, em todas as raças e em todas as épocas. É uma moléstia crônica que acomete grande parte das pessoas, e tem predomínio nas áreas de má alimentação, pouca higienização e tem também influencia de fatores genéticos. Assim constitui-se como um inegável problema social.
Cárie pode ser definida como uma destruição localizada dos tecidos dentários, causada pela ação bacteriana cariogênica, uma dieta inadequada, geralmente rica em carboidratos (principalmente a sacarose) e uma higiene bucal deficiente. Uma doença de processo dinâmico que progride a partir da desmineralização dos tecidos dentários (esmalte, dentina ou cemento) e é causada por ácidos, especialmente o ácido láctico, produzido pela fermentação bacteriana dos carboidratos da dieta. Com a baixa do pH ocorre a dissolução do esmalte e transporte de cálcio e fosfato para o meio ambiente bucal. Vale lembrar que ela não é um evento linear, ela após ter se iniciado, pode ser interrompida em qualquer etapa.
A cárie encontra-se dividida em três tipos:
· Coronária = é o tipo mais comum que ocorre tanto nas crianças como nos adultos; elas se localizam nas superfícies da mastigação ou entre os dentes.
· Radicular = à medida que envelhecemos as gengivas se retraem deixando partes da raiz do dente expostas. Como não existe esmalte cobrindo as raízes do dente, estas áreas expostas se deterioram facilmente.
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Recorrente = a deterioração pode ocorrer em volta das restaurações e coroas existentes. Isto porque estas áreas tendem a acumular placa, que acabam levando a deterioração.
Recorrente = a deterioração pode ocorrer em volta das restaurações e coroas existentes. Isto porque estas áreas tendem a acumular placa, que acabam levando a deterioração. A cárie não se desenvolve na ausência de microorganismo. Ela tem como agentes etiológicos o Streptococus mutans e o Lactobacilus do tipo Acilófilo. Na infância a vulnerabilidade de se contrair cárie é maior, principalmente entre os seis messes até os quatro anos de idade. Nessa fase, elas entram em contato com muitas bactérias que irão permanecer na sua boca durante toda sua vida, sem causar nenhum dano. Por isso, o organismo não produz anticorpos contra as tais bactérias. Então, quando ela recebe um beijo, ou utiliza um talher de um adulto que possui cárie, provavelmente seu organismo irá reconhecer a bactéria causadora da cárie, e não produzirá defesas contra elas. Já quando adultos as formas de se contrair é quando se tem uma dieta muito rica em carboidratos, principalmente sacarose, quanto não se tem uma higiene regular e bem feita e quando se tem um contato com outra pessoa que possui cárie, esse contato é através do beijo. Se na infância a pessoa não tenha entrado em contato com as bactérias, o beijo não transmitirá a cárie, pois seu organismo receberá estas bactérias e iniciara o processo de defesa.
O desenvolvimento da cárie leva de algumas semanas até vários meses, mas a dor só aparece quando a “escavação” se aproxima da polpa do dente, um conjunto sensível de nervos e vasos sanguíneos. O primeiro sinal é o aparecimento de uma mancha branca do esmalte (uma hipomineralizada) onde acontece a passagem de ácidos e íons para dentro e para fora com facilidade. A lesão inicial é a perca de translucidez do esmalte, onde o dente adquire um aspecto de superfície rugosa e sem brilho. Sem tratamento isso progride para a perda de substâncias dentária e formação de cavidade, e pode chegar ao estagio critico que é a perca do dente. A maior os locais de maior ocorrência de cáries é em fóssulas e fissuras nas superfícies de mastigação dos dentes posteriores, nos espaços entre os dentes e próximo a linha da gengiva.
Dente saudável Deterioração Deterioração avançada
As formas de prevenção das cáries são muitas. Como exemplo delas temos o uso de fio dental após as refeições, principalmente antes de dormir, com ele se retira restos de comidas e placas bacterianas onde a escova de dente não alcança. Também escovar os dentes após as refeições massage-ando sempre a gengiva. Usar cremes dentais com flúor. Fazer avaliações regulares para evitar que problemas menores se tornem sérios. Fazer uma dieta rica em fibras, que estimulam a salivação e contribuem para diminuir a acidez da boca. Evitar a escovação após ingerir refrigerantes, pois eles amolecem os dentes e evitar também ingeri-los. Por fim visitar o seu médico dentista regularmente, de preferencia a cada seis meses, não deixando ultrapassar um ano, para se fazer avaliação, limpeza e aplicação de flúor.
Então pode se concluir que cárie é uma doença bacteriana transmissível e infecciosa. Que ataca várias regiões do dente. O seu contagio ocorre de muitas formas, e acomete todas as fachas etárias. Com tratamento ela pode ser revertida em qualquer etapa da doença, mas quando esse não acontece pode haver percas irreversíveis. A prevenção também pode evitar que se contraia essa doença.
Referências Bibliográficas:
GOMES PINTO, Vitor. Saúde Bucal Coletiva. 5 ed. São Paulo: Santos,2008.
Bela postagem sobre cárie dentária.
ResponderExcluirEu no entanto faria diversos reparos às informações presentes.
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A explicação envolvendo anticorpos não tem fundamentação (que eu conheça). A dinâmica é bem diferente da apresentada.
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A transmissão de S. mutans na fase adulta através do beijo não é bem assim, mas apresentam também outra dinâmica.
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E no início quando se afirma que a cárie é uma doença antiga, seria bom ressaltar que cárie não é uma única doença, e quando falamos do tipo de cárie mais comum nos últimos séculos (as que nos deparamos nos consultórios), estas cáries são doenças relativamente recentes.
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Bem, iremos estudar isto em diversas disciplinas. E isto talvez dê mesmo uma reviravolta na compreensão sobre cárie dentária.
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Mas, apesar das incorreções presente, valeu por trazer o tema da cárie dentária ao nosso campo de discussão.
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