segunda-feira, 30 de maio de 2011

Entrevista - Item 1 Gincana de Genética

Nome: Lorrayne Gomes Molina
Instituição de mestrado : UFRGS

Perguntas:


1 O que lhe motivou a escolher esta área de atuação? 


Meu gosto pela pesquisa científica e por esta ser uma área muito intrigante.


2 Por que você escolheu essa instituição? 


Pois é conceito 7 na Capes e é a instituição pública mais próxima da minha família.


3 Qual foi sua pesquisa? 


Está em andamento: microRNAs em soja


4 De que forma sua pesquisa beneficia a sociedade de forma geral?


 Trazendo conhecimento do funcionamento de uma importante cultura para o Brasil.


5 Qual fonte inspiradora para desenvolver tal pesquisa?


 Em meu estágio de final de curso (Biologia) eu já vinha ajudando uma doutoranda nesta linha de pesquisa.


Sua pesquisa durou quanto tempo? 


Durará 2 anos.


Fale um pouco da sua pesquisa: 


O objetivo é identificar novos microRNAs em soja que estejam relacionados às diferentes estruturas florais desta espécie.


Qual seu curso de graduação? 


Biologia/Bacharelado.


Qual a faculdade ou universidade se graduou?  


 Universidade de Passo Fundo.


10 Qual a contribuição da sua pesquisa para a sociedade académica?


 Como é uma área nova (os microRNAs têm sido estudados ha pouco tempo), minha pesquisa tem avançado no sentido de explorar novas abordagens e metodologias para o estudo destas moléculas.


Entrevista feita por Gabriela Correia de Moraes Odontologia 105.1 no dia 30/05/2011

domingo, 29 de maio de 2011

Divulagação do meu vídeo - item 10

Meiry Jane: prontoodonto.blogspot.com
Stefanye Myrelly : stefanye92.blogspot.com
Cicera Amanda: amandagomesodonto.blogspot.com
Nayana Emanuelle:nayanafigueiredoodonto.blogspot.com

Divulgação do trabalho de 10 colegas - item 9

1. Vídeo legendado de Stefanye Myrelly

http://stefanye92.blogspot.com/2011/05/video-legenda-do-sobre-genetica_23.

2. Vídeo legendado de José Igor


http://igor-odont.blogspot.com/2011/05/blog-post.html

3 Vídeo  legendado de Cícera Amanda


http://amandagomesodonto.blogspot.com/2011/05/blog-post_26.html

4 Vídeo legendado de Meiry Jane, turma odonto tarde  


http://prontoodonto.blogspot.com/2011/05/projeto-genoma.html

5 Visita da APAE feita por Maria Eloisa, turma odonto noite


http://mariaeloisaodonto.blogspot.com/2011/05/ser-diferente-e-normal.html

6 Vídeo legendado de Loren Krsna, turma odonto 106.1


http://filhotedefauchard.blogspot.com/2011/05/video-sobre-replicacao-do-dna.html


7 Vídeo legendado de Rayssa Mendonça 

http://rayssa-mendonca.blogspot.com/2011/05/gincana-de-genetica-item-6_22.html


8 Vídeo legendado de Layanna Leite, turma odonto tarde

http://layannaleite.blogspot.com/2011/05/vejam-ai-o-video-que-eu-fiz-falando-um.html

9 Visita da APAE feita por Geraldo Filho


http://odonto-bucal.blogspot.com/2011/05/apae-gincana-de-genetica.html

10 Vídeo legendado de Ivens Garcia


http://boutiquesdebarbieri.blogspot.com/2011/05/video-da-gincana-de-genetica-do-dna-ate.html


11 Visita da APAE feita por Lara Milena


http://larasempresorrindo.blogspot.com/2011/05/v-behaviorurldefaultvmlo.html

10º Fichamento - Gincana de Genética

Doença Periodontal como Potencial Fator de Risco para Síndromes
Coronarianas Agudas


Ficha de citações
Arq. Bras. Cardiol v.87 São Paulo 2006 p. 562-563
JUNIOR,C.V.S; SOUZA,J.A.



“A inflamação crônica é reconhecidamente o principal
desencadeante e perpetuador da doença aterosclerótica1.
Condições associadas à indução e/ou manutenção de
atividade inflamatória exacerbada, como infecções bacterianas
persistentes, têm sido correlacionadas à doença arterial
coronariana (DAC). Inúmeros estudos têm avaliado o papel
da doença periodontal (DP) , especialmente a periodontite,
ou infecção bacteriana crônica das estruturas que suportam os
dentes. Os mecanismos envolvidos nesta associação seriam:
1) o grau de infecção por patógenos bacterianos da placa
dentária; 2) a exposição persistente a antígenos; 3) produção
de endotoxinas e 4) a liberação de citocinas inflamatórias da
periodontite. Estes fenômenos contribuiriam para o processo
aterogênico e para a indução de fenômenos tromboembólicos,
predispondo assim os pacientes ao aumento do risco de
eventos cardiovasculares4.”(pag:562)

“A DP é extremamente freqüente em todo o mundo
e especialmente em países em desenvolvimento e/ou
subdesenvolvidos, onde a saúde bucal ainda não atinge a
população de forma homogênea. Além disso, nestes paises a
incidência da doença aterosclerótica vem aumentando. Na
última década inúmeros estudos vêm sendo realizados para
avaliação da correlação existente entre a DP e DAC.”(pag:562)

“O mecanismo fisiopatológico envolvido nesta associação
tem sido alvo de inúmeros estudos. O grau de infecção e o
número de diferentes espécies bacterianas encontradas na
placa dentária parecem estar correlacionados com a maior
presença ou não de DAC . A intensidade e persistência da
reação inflamatória associada à DP puderam ser avaliadas
em pacientes com diagnóstico de DAC através da dosagem
sérica de marcadores inflamatórios, como proteína C-reativa
(PCR) , interleucinas e anticorpos direcionados a conhecidos
patógenos da mucosa oral. Em recente estudo, demonstrou-se
que, apesar de não haver diferença estatisticamente significante
nos níveis de PCR entre pacientes com SCA e diferentes
estados de saúde periodontal, aqueles pacientes que possuem
alto grau de DP, apresentaram queda dos níveis de PCR de
forma mais lenta quando comparados aos pacientes com
melhor saúde periodontal7. Em contrapartida, Montebugnoli
e cols.4 mostraram que a saúde periodontal melhora o
estado inflamatório e hemostático, reduzindo níveis de PCR,
leucócitos, fibrinogênio e outros fatores de coagulação, além
de reduzir o estresse oxidativo, com significante diminuição
dos níveis de lipoproteínas oxidadas.”(pag:562)

“O estudo de Accarini é extremamente importante por ser
o primeiro a demonstrar na população brasileira a possível
associação entre DP e DAC. Apesar de não haver registros
fidedignos de toda a população, a prevalência de DP é elevada
e pode estar associada a pior prognóstico da DAC em nosso
país. Estes dados apontam, novamente, que a prevenção e
tratamento da DAC passam pelo envolvimento de equipe
multidisciplinar, incluindo avaliação e tratamento odontológico
na tentativa de redução da DP e, conseqüentemente, do risco
de surgimento de novos eventos cardiovasculares.”(pag:562)

Fonte:


9º Fichamento- Gincana de Genética

Linfoma de Burkitt oral: relato de caso


Ficha de citações


Rev. Bras. Otorrinolaringol v.74 n.3 São Paulo 2008 p. 458-461
FREITAS, R.A;BARROS, S.S.L.V; QUINDERÉ, L.B.



“O linfoma de Burkitt é um tipo de linfoma não-Hodgkin altamente agressivo, que exibe o maior índice de proliferação celular dentre os neoplasmas humanos1,2. Ocorre predominantemente nas primeiras décadas de vida, com predileção pelo gênero masculino e grande afinidade pelos ossos gnáticos, especialmente maxila . Na cavidade oral, este tumor pode progredir muito rapidamente e se apresentar como uma tumefação facial ou uma massa exofítica envolvendo os maxilares.”(pag:459)

“A lesão envolve, especialmente, maxila, mandíbula e abdome. Quando na cavidade oral, os sinais mais freqüentes desta neoplasia são tumefação da região e mobilidade dentária. Os sintomas são geralmente mínimos, consistindo de dor, sensibilidade e parestesia.”(pag:459)

“Radiograficamente, o linfoma de Burkitt é ob­servado como uma destruição óssea radiotransparente com margens irregulares e mal-definidas. Seu aspecto microscópico se assemelha ao “céu estrelado”, onde pe­quenos linfócitos monomórficos, imaturos e indiferencia­dos proliferam difusamente, entremeados por numerosos macrófagos de citoplasma abundante.”(pag459)

“O linfoma de Burkitt é preferencialmente tratado através de regime intensivo de quimioterapia, com taxas de sobrevida de cinco anos entre 75 e 95%, dependendo do estágio da lesão na época do diagnóstico.”(pag:459)

“O diagnóstico diferencial do linfoma de Burkitt deve ser feito com as seguintes patologias: lesões periapicais, ameloblastoma, outros linfomas não-Hodgkin, carcinomas e sarcomas indiferenciados e leucemia.”(pag:459)

“O linfoma de Burkitt é um tumor raro e rapidamente progressivo, que ocorre em um estágio precoce de dife­renciação da célula B3.”(pag:460)

“Esta patologia deve ser considerada como uma possibilidade diagnóstica de lesões de crescimento rápido, aspecto radiográfico de limites indefinidos, localizadas em maxila ou mandíbula e que causem tumefação importante e mobilidade de elementos dentários. O diagnóstico definitivo é obtido através do exame histopatológico.”(pag:461)

8º Fichamento - Gincana de Genética

Repetições CAG: candidatos na
gênese das psicoses funcionais


Ficha de citações


Rev. Bras.Pisquiatr v.21 São Paulo 1999 p. 23-26
LIMA, I.V.M.



A presença de um componente hereditário na etiologia das grandes psicoses funcionais -  esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar - já foi estabelecida há alguns anos através de estudos com famílias, com gêmeos, e com adotados. Persiste, contudo, até os dias atuais, uma indefinição sobre o modo como se dá a transmissão genética dessas enfermidades e, sobretudo, quais os genes envolvidos.”(pag:23)

“Uma nova perspectiva de compreensão do modelo de herança dessas psicoses surgiu com a descoberta no início desta década de um novo mecanismo de mutação denominado "DNA instável".”(pag:23)

“Várias doenças já foram identificadas como sendo causadas pela instabilidade do DNA em sítios com seqüências repetidas de trinucleotídeos. Nas famílias de afetados, podemos encontrar, no gene que determina a doença: indivíduos com um número de repetições similar à faixa encontrada na população geral e que, portanto, não apresentam a doença; indivíduos com um número discretamente aumentado dessas repetições, que seriam chamados pré-mutantes ou portadores com grande chance de terem afetados em sua prole; e, por fim, os indivíduos com um número bem maior de repetições que apresentariam o fenótipo afetado.”(pag:24)

“Um dos aspectos comuns a todas essas enfermidades é o fato de comprometerem invariavelmente o SNC e a tendência ao agravamento da doença ou ao início mais cedo dos sintomas através das sucessivas gerações, fenômeno que se denomina antecipação genética e que é hoje correlacionado ao aumento das repetições.”(pag:24)

“Nos últimos seis anos, vários relatos de antecipação genéticos têm sido publicados, tanto com famílias de afetados por esquizofrenia como em famílias de bipolares, através da verificação de um início cada vez mais cedo dos sintomas nas sucessivas gerações dessas famílias e/ou do agravamento do fenótipo inferido pela freqüência de episódios, número de hospitalizações, taxas de suicídio ou utilização de uma hierarquização diagnóstica que considera quadros do espectro esquizofrênico e bipolar como formas mais leves dessas entidades (por exemplo, ciclotimia, bipolar tipo II, etc.).(pag:24)

“Usando o RED, vários estudos descreveram a presença
de repetições CAG (citosina/adenina/guanina)
de maior tamanho no DNA de portadores de esquizofrenia
e de transtorno bipolar quando comparados
ao conteúdo de repetições CAG no DNA dos controles
saudáveis representativos da população geral, embora
nem todos os estudos observem a mesma associação.”(pag:23)
As evidências obtidas a partir dos achados de antecipação
genética em famílias de bipolares e esquizofrênicos das investigações
com o método RED e das buscas por longas cadeias de
poliglutaminas com o anticorpo 1C2, estabelecem até o momento
que as regiões de repetições trinucleotídicas CAG no genoma
humano são importantes sítios candidatos a serem investigados
na busca pelos genes de suscetibilidade às psicoses funcionais
e já indicam fortemente que esse mecanismo de instabilidade do
DNA está relacionado à vulnerabilidade genética de pelo menos
um subgrupo dos doentes esquizofrênicos.”(pag:25)


7º Fichamento - Gincana de Genética

A genética das epilepsias


Ficha de Citações


Jor. Pediatria v.84 n.4 (Supl) São Paulo 2008 p 33-39
LOPES-CENDES, I.



“As epilepsias sao alguns dos disturbios neurologicos mais
comuns. Sua prevalencia atinge 1-1,5% da populacao geral
e, portanto, a doença e considerada um serio problema de
saúde pública. Recentemente, foi sugerido um papel importante para os
canais ionicos voltagem-dependentes e ligacao-dependentes
na etiologia de muitas sindromes epilepticas1.Ate o momento,
os genes que codificam as subunidades de canais de sodio e
potassio, assim como as subunidades receptoras colinergicas
nicotinicas, foram identificados para epilepsias idiopaticas
mendelianas. O progresso recente nessa area e tao intenso que os
pesquisadores hoje estao tentando identificar os genes para
as formas mais comuns de epilepsia que seguem hereditariedade
complexa . Nos acreditamos que, uma vez que esses
genes forem descobertos, as interacoes mais complexas entre
os genes e o ambiente serao melhor compreendidas, o que
facilitara a avaliacao dos mecanismos que produzem sindromes
epilepticas especificas e a determinacao da variabilidade
clinica entre os diferentes pacientes.”(pag:33)

“Esta nocao provavelmente seguia o reconhecimento
que a epilepsia apos lesoes ambientais geralmente e
parcial, e que uma proporcao maior das epilepsias parciais,
em oposicao as generalizadas, tem origem ambiental.”(pag:35)

“Os estudos de agregacao familiar, que usam uma abordagem
epidemiologica para acessar o maior grau de risco em
parentes de individuoscomepilepsia parcialemcontrastecom
outros grupos (epilepsia generalizada ou controles normais),
mostramconsistentementeumrisco maior de epilepsia entre
os parentes de pacientes com epilepsias parciais11,12. No
entanto, esta contribuicao e de uma magnitude menor do que
aquela das epilepsias generalizadas12,13. Os estudos iniciais
tambem revelaram evidencias de uma contribuicao genetica
a epilepsia com crises parciais complexas (a maioria das quais
provavelmente eramepilepsia do lobo temporal).”(pag:35)

“No entanto, a aglutinacao de doencas dentro de familias
pode ser o resultado de exposicao compartilhada a fatores
ambientais ou padroes de comportamento compartilhados, nao a susceptibilidade genetica14. Uma das melhores estrategiaspara confirmar que a agregacao familiar e causada pela
predisposicao genetica e o uso de estudos de gemeos, que
demonstramindices de concordancia consistentemente mais
altos para gemeos MZ do que DZ, uma evidencia forte das
contribuicoes geneticas a epilepsia.”(pag:37)

“Diversos estudos descreveram as manifestacoes clinicas
da epilepsia em familias individuais ou em conjuntos de familias.
Estes estudos sao interessantes porque mostram toda a
gama de sintomas possiveis que diferentes pacientes dentro
de familias individuais podem apresentar, o que da uma ideia
bastante precisa da variabilidade clinica das sindromes especificas.
No entanto, provas da contribuicao genetica para a
epileptogenese so sao possiveis quando os genes responsaveis
sao localizados. Ate o momento, a agregacao familiar foi
documentada em diversas sindromes epilepticas.”(pag:37)

“Em suma, os ultimos anos viram progressos significativos
na compreensao da genetica das epilepsias. As pesquisas
nesta area estao avancando rapidamente, e os genes que
aumentam os riscos para novas sindromes certamente serao
descobertos no futuro proximo. Estas informacoes serao criticas
para o esclarecimento da patogenese e da definicao das
sindromes com contribuicoes geneticas importantes.”(pag:37)

6º Fichamento - Gincana de Genética

A genética dos distúrbios do sono na infância e adolescência


Ficha de Citações


Jor. Pediatria v.84 n.4 (Supl) São Paulo 2008  p 27-32
NUNES, M.L; BRUNI , O.


“Os distúrbios do sono (DS) são relatados freqüentemente
durante a infância e adolescência. A história familiar positiva
é comum. Devido a sua elevada prevalência podem representar
uma epidemia mundial emergente.”(pag:27)

“A importância do diagnóstico e tratamento dos distúrbios
do sono em crianças depende, entre outros fatores, dos achados
sobre a influência do sono e do temperamento na vida
escolar.”(pag:27)

“Muitos distúrbios do sono apresentam recorrência familiar,
mas até hoje a pesquisa sobre a genética molecular dos
distúrbios do sono continua sendo, surpreendentemente, um
dos últimos campos ativos.”(pag:27)

“Os estudos genéticos geralmente se restringem à narcolepsia,
à síndrome das pernas inquietas (SPI) e a apnéia obstrutiva
do sono.”(pag:27)

“A narcolepsia é um distúrbio crônico do sono que ocorre
com predominância levemente maior em indivíduos do sexo
masculino, entre a infância e a quinta década de vida, atingindo
seu clímax na segunda década. A doença é caracterizada
por uma tétrade de sintomas relativos à ocorrência de
sono REM (sono com movimento rápido dos olhos) em
momentos inadequados: sonolência diurna excessiva, cateplexia ,
(queda abrupta com perda de tônus muscular, sem
perda de consciência, geralmente provocada por emoções
como riso, raiva ou surpresa), paralisia do sono (experiência
aterradora que ocorre ao início do sono ou ao acordar, em que
o paciente se descobre subitamente incapaz de se mover, falar
ou respirar profundamente) e alucinações hipnagógicas/
hipnopômpicas (sonhos vívidos que podem ser difíceis de distinguir
da realidade e alucinações auditivas, visuais ou
cenestopáticas que ocorrem no começo do sono , tanto diurno
como noturno).”(pag:28)

“Estes achados permitem uma nova compreensão da patofisiologia
da narcolepsia: uma característica genética específica
(a mutação de HLA no cromossomo 6) pode aumentar a
susceptibilidade dos neurônios que contêm hipocretina a ataques
imunes. A hipótese mais provável para a narcolepsia é
um processo auto-imune que atinge os neurônios de hipocretina
em resposta a fatores ambientais desconhecidos. Dentro desta perspectiva, os neurologistas e pediatras
devem estar cientes que o tratamento inicial com imunoglobulinas em crianças
e adolescentes recém-diagnosticados
com narcolepsia pode atrasar o avanço da doença e até
mesmo limitar ou evitar a necessidade de tratamento crônico
com anfetaminas, agentes promotores de vigília (modafinil)
ou antidepressivos15.”(pag:28)

“A síndrome do atraso
de fase do sono (SAFS) é caracterizada pelo atraso do início
do sono e pela demora para acordar (3-6 horas) em relação
aos horários convencionais para as duas ações. Os pacientes
típicos normalmente não adormecem antes das 2h da manhã
e não acordam antes das 10-12h, apesar da arquitetura do
sono poder ser considerada normal. Os pacientes normalmente
relatam estarem mais alertas durante a noite do que
durante a manhã. Quando o paciente é forçado a acordar mais
cedo devido a compromissos escolares, o resultado pode ser
a insuficiência crônica de sono e o excesso de sonolência
diurna. Esta é uma das reclamações mais freqüentes na adolescência,
associada também a problemas de desempenho
escolar1,20. O atraso de fase de sono está associado ao polimorfismo
em Per3. A síndrome do avanço de fase do sono é
caracterizada por horários de início de sono e de acordar habitual
e involuntariamente mais cedo do que a média da sociedade.
Esta síndrome, menos comum do que a SAFS ,geralmente ocorre na faixa etária pediátrica e é causada por uma mutação pontual em um gene do relógio biológico(Per2).”(pag:28)

“A insônia é definida como a dificuldade iniciar e/ou manter
o sono. A insônia infantil geralmente está relacionada com
uma série de fatores externos e ambientais ou a hábitos que
variam com a idade, da primeira infância à adolescência. Sua
patofisiologia é completamente diferente na idade adulta e,
portanto, a abordagem clínica do pediatra também deve ser.
Apesar dessa queixa estar associada freqüentemente a história
familiar positiva, nenhum gene específico foi descoberto
para a insônia.”(pag:29)

“A etiologia da apnéia do obstrutiva do sono é multifatorial
e consiste de uma associação entre fatores anatômicos e neuromusculares,
além da predisposição genética. A obesidade
relacionada com a apnéia do obstrutiva do sono atinge níveis
de problema de saúde pública entre crianças, principalmente
em países desenvolvidos.”(pag:29)
“Sabe-se que a gravidade da apnéia do obstrutiva do sono
representa apenas aproximadamente 40% da variância em
desempenho cognitivo, e que os determinantes genéticos da
susceptibilidade individual podem contribuir para a morbidade.”(pag:29)
“A síndrome de hipoventilação central congênita é umraro
distúrbio do controle respiratório caracterizado pela hipoventilação
durante o sono, a não-responsividade a estimulantes
respiratórios e a inconsciência da hipóxia com respiração
básica adequada durante a vigília. O curso clínico varia, mas
os sintomas podem ser reconhecidos, em alguns casos, desde
os primeiros dias de vida (cianose, apnéia, falhas respiratórias
súbitas durante o sono).”(pag:29)

“A SPI é umdistúrbio do sono cujo diagnóstico muitas vezes
é confundido com dores do crescimento na infância1. A SPI é
caracterizada porumaânsia irresistível e constante pormover
as pernas, mesmo quando a pessoa está adormecendo, e por
sensações desconfortáveis nos membros inferiores. A SPI é
uma causa importante de interrupções do sono, e na maioria
dos pacientes é possível detectar movimentos periódicos dos
membros durante o sono.”(pag:30)

“As parassônias pediátricas reúnem uma variedade de
comportamentos e atividade motora alterados durante o
sono. Estes eventos incluem movimentos, comportamentos, emoções, percepções,
sonhos e funcionamento do sistema nervoso
autônomo anormais relativos ao sono.” (pag:30)

“Apesar da maioria dos distúrbios do sono ainda não terem
Uma base molecular identificada, técnicas modernas são cada
vez mais usadas para determinar a contribuição dos genes ao
sono e aos seus distúrbios associados. A importância clínica
destas descobertas pode estar relacionada com a melhoria
de métodos diagnósticos, mas também como alvo para o

sábado, 28 de maio de 2011

5º Fichamento - Gincana de Genética

A predispodição genética na síncope vasovagal

Ficha de Citações
Rev. Assoc.Med.Bras v.55 n.1 São Paulo 2009 p.19-21


“Síncope é caracterizada como a perda súbita da consciência, associada à incapacidade de manutenção do tônus postural, com recuperação espontânea1,2. Pode ocorrer repentinamente ou ser precedida por sintomas com duração variável, tais como: tontura, calor, sudorese, palpitação, náusea e turvação visual1. É entidade bastante comum, podendo ocorrer em 30% da população adulta3,4. Dentre as diversas etiologias, a síncope vasovagal é a mais frequente, correspondendo a 50% dos diagnósticos.”(pag:19)


“A fisiopatologia da síncope vasovagal não é bem conhecida. Em pessoas predispostas, estímulos como dor, ansiedade e estresse podem desencadear uma resposta exacerbada do sistema nervoso autônomo. Ocorrem, então, estimulação vagal e inibição simpática com consequente bradicardia e relativa perda da vasoconstrição periférica resultando em hipotensão9. A diminuição dos níveis pressóricos leva a um estado de hipoperfusão cerebral acarretando comprometimento da consciência. O diagnóstico pode ser realizado através da anamnese e exame físico; entretanto é o teste de inclinação ortostática (TI) o exame de maior acurácia, especialmente quando a etiologia é indeterminada.”(pag:19)


“Identificou-se que o diagnóstico de síncope vasovagal, estabelecido por anamnese, exame físico e TI positivo, associou-se fortemente com história familiar de síncope. Tais dados sugerem a existência de algum fator, possivelmente transmitido de uma geração para outra, capaz de determinar ou predispor a síncope vasovagal em parentes de pacientes com essa patologia.”(pag:20)


“A intensidade da associação observada é muito grande para ser explicada apenas por fatores ambientais comuns aos membros das famílias estudadas. Tal associação sugere que algum componente herdado possa estar implicado na fisiopatologia da síncope vasovagal. Atualmente, ainda não podemos inferir com certeza se a síncope vasovagal sofre influência de uma tendência genética ou mesmo se é proveniente de uma combinação dessas alterações com fatores ambientais aos quais esses indivíduos estariam expostos13. Através da observação de casos em parentes de primeiro grau acredita-se que mecanismos genéticos estejam envolvidos. Ainda não foram estabelecidos os genes possivelmente envolvidos na etiologia da síncope vasovagal. Alterações no gene da ECA foram recentemente estudadas como possíveis fatores causadores de síncope, porém resultados significativos que o associem ao desenvolvimento dessa patologia não foram encontrados. Um bom começo é o estudo de genes que tenham alguma relação com os mediadores químicos do sistema nervoso autônomo. Genes candidatos à pesquisa são aqueles que originam receptores de serotonina, transportadores de noradrenalina ou relacionados com a acetilcolina.”(pag:21)


“Observamos que pacientes com síncope vasovagal têm, em sua maioria, parentes de primeiro grau com a mesma patologia. Concluímos, então, que possivelmente haja uma correlação entre síncope vasovagal e história familiar positiva.”(pag:21)


Fonte:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302009000100009&lang=pt