sábado, 28 de maio de 2011

3º Fichamento - Gincana de Genética

Genética dos transtornos afetivos


Ficha de citações


Rev. Psiq. Clín v.31 n.1 São Paulo 2003 p 34-39
LIMA, I.V.M; SOUGEY, E. B; FILHO, H.P.V. 





“As doenças afetivas constituem síndromes caracterizadas

por alterações patológicas do humor que pode
variar desde uma extrema elação ou euforia até uma
grave depressão ou disforia. Tais síndromes, particularmente
aquelas caracterizadas por depressão, são
bastante comuns e determinam importante prejuízo
à sociedade, inclusive por associarem-se com elevadas
taxas de suicídio.”(pag:35)

“A busca das bases etiológicas e fisiopatológicas
dessas perturbações afetivas, visando à validação dos
atuais constructos diagnósticos e à elaboração de estratégias
terapêuticas e profiláticas mais efetivas, deve
contemplar evidências clínicas disponíveis que apontam
para o componente familiar como um dos principais
fatores de risco para o aparecimento desses quadros.”(pag:35)

“Em regra, nos últimos 30 anos, os pesquisadores têm
seguido a classificação sugerida por Leonhard (1957),
que subdivide os pacientes com transtornos primários
do humor em unipolares, no caso de só apresentarem
depressão como alteração do humor, e bipolares, se
acusam episódios de mania com ou sem depressão,
ou ainda episódios de depressão com hipomania.”(pag:35)

“Os resultados de estudos em famílias de pacientes
com transtorno do humor podem ser sumarizados
assim: o risco de parentes em primeiro grau de indivíduos
não-afetados representativos da população
geral é de quase 1% para doença bipolar e cerca de
5% para depressão unipolar.”(pag:35)

“A maioria dos estudos realizados com gêmeos,36
até o momento, permite estimar a herdabilidade na
depressão unipolar em torno de 40%, enquanto o
transtorno afetivo bipolar teria uma herdabilidade de
aproximadamente 70% a 80%.’(pag:36)

“Um consistente conjunto de evidências indica a existência
de fatores genéticos na suscetibilidade para as
doenças afetivas. Os dados disponíveis no momento
não identificam de modo inequívoco nenhum gene
de vulnerabilidade, mas a velocidade com que surgem
novas tecnologias e abordagens na área de gene-
tica molecular apontam que, provavelmente nos próximos
anos, alguns dos genes relacionados à vulnerabilidade
para a depressão e para o transtorno afetivo
bipolar serão identificados.” (pag:38)

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