sábado, 28 de maio de 2011

2º Fichamento- Gincana de Genética

Genes relacionados ao metabolismo dos fosfolípides
como fatores de risco para o transtorno afetivo bipolar


Ficha de Citações


Rev.Bras Psiquiatr v.25 n.1 São Paulo 2003 p. 51-55
LIMA, I.V.M; VALLADA, H.



“Os estudos de epidemiologia genética fornecem consistente evidência de que

 o componente genético tem um
papel preponderante no risco para o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB),
embora genes de vulnerabilidade ainda
não tenham sido identificados de forma inequívoca.”(pag:51)

“Os dados obtidos com a investigação em famílias de portadores
do Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) confirmam a agregação
familiar dessa alteração do humor.”(pag:52)

“Portanto os dados oriundos de estudos com famílias, gêmeos
e adotados fornecem consistente evidência de que o componente
genético tem um papel preponderante no risco para o
TAB e nos últimos anos abordagens de genética molecular vêm
sendo utilizadas na tentativa de identificação dos genes de susceptibilidade
para esta alteração do humor”.(pag:52)

“As estratégias moleculares disponíveis atualmente são basicamente:
a abordagem posicional, em que se busca a presença
de “ligação genética” do fenótipo bipolar com marcadores físicos
nos cromossomos e a abordagem do gene candidato, na
qual se verifica uma possível associação entre enfermidade e
variações (polimorfismos) em determinados genes, escolhidos
para estudo por estar relacionados a hipóteses sobre a
fisiopatologia do transtorno." (pag:52)

“A maioria dos estudos de associação no TAB tem se concentrado
em genes candidatos relacionados com a síntese, transporte,
receptores e catabolização dos neurotransmissores
catecolaminérgicos e serotoninérgicos.9 Esses genes são,
indubitavelmente, importantes candidatos.”  (pag:52)

“É importante ressaltar que evidências atuais acerca do mecanismo
bioquímico dos principais compostos estabilizadores do
humor, utilizados no tratamento do TAB (lítio, valproato e
carbamazepina), indicam que essas drogas não possuem sua
ação principal nos neurotransmissores ou receptores, mas apresentam
efeitos inibitórios nos processos pós-sinápticos de
transdução de sinais modulados pelas fosfolipases”(pag:52)

“Embora os mecanismos de ação das drogas estabilizadoras
do humor não estejam definitivamente estabelecidos, um conjunto
de evidências aponta claramente para uma atividade de
inibição das vias intracelulares de transdução de sinais, sugerindo
que uma hiperatividade das vias  moduladas pelas
fosfolipases estaria envolvida no mecanismo fisiopatológico
que levaria ao TAB.” (pag:53)

“Em conclusão, considerando que os fosfolípides são substâncias
fundamentais na composição química do cérebro e
requeridos para a estrutura de todas as membranas neuronais.
Visto que exercem importante papel nos processos de sinalização
intracelular, seu metabolismo surge como um importante
foco para a investigação de uma base bioquímica dos
transtornos mentais.” (pag:54)

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